Fazendo o papel da Imprensa IV: jornalismo open source
Quando comecei esse blog, o objetivo era dar uma opção de contato para os eventuais leitores de uma coluna meia-boca que mantenho no site da Rede Brasileira de Cosmovisão.... (meia-boca não porque não seja séria, ou porque não gaste tempo para fazê-la, mas porque tenho consciência de que não sou um escritor competente ou um jornalista profissional; meia-boca aqui deve, então ser entendido como um superlativo de diletante...). Por alguma razão, o blog até agora não cumpriu esse propósito, e acredito que o culpado era um link quebrado, e por culpa dele ninguém que acessava a página da coluna chegava ao blog (mas isso já foi consertado). Mas o fato é que esse espaço foi ficando recheado com considerações pessoais sobre uma série de assuntos que vão da violência no sul do Líbano até, e principalmente, ponderações sobre software livre. Tudo muito amador, muito pessoal, de forma que nada que escrevo aqui acrescenta alguma coisa a qualquer discussão séria sobre esses assuntos - e nunca foi essa a intenção (afinal, o nome da coluna e do blog é contra-senso).
Depois desse exercício breve de desconstrução, permanece o fato de que os temas considerados aqui têm sido, basica e curiosamente, dois: software open source e imprensa - temas complexos tratados por um aspirante a blogueiro que não entende nada de TI nem tem formação ou experiência em jornalismo, sob o ponto de vista do desafio de como compartilhar informação e como construir o senso de comunidade no processo criativo, seja ele qual for. De fato, acredito piamente que desenvolvimento passa pelos conceitos de comunidade e partilhamento nos processos, e, graças a D'us!, essa fé é compatilhada por muita gente importante e inteligente. Um dos lugares onde freqüentemente aparecem idéias inovadoras e heterodoxas é o Webinsider. E qual não foi minha supresa, quando passando por lá, vejo duas ou três chamadas de artigos sobre um negócio muito interessante: uma jornal open source. É isso mesmo. Um jornal feito por e com livre colaboração, e que dá certo - a materialização desssa alguma coisa que une os dois temas que andam povoando minha cabeça (e de muito mais gente, é verdade).
O nome é OhmyNews, e nasceu na Coréia do Sul (acho que não poderia ter sido em outro lugar, digo porque mais adiante), e a experiência já conta com 5 anos. A idéia básica é: todo cidadão um repórter, porque todo cidadão é responsável (Guilherme, isso é , ou não é tremendamente calvinista?!). Não é preciso ser jornalista, pertencer a sindicato ou qualquer coisa assim pra publicar no ON. Para colaborar é preciso se inscrever no site, preencher um cadastro e se comprometer com o código de conduta do jornal - o que inclui declarar como a reportagem foi feita, se comprometer a publicar declarações das fontes na íntegra e enviar os arquivos, etc. Desde 2004, o site tem uma versão internacional (em inglês) e recebe cerca de 20 matérias por semana. O esquema todo é gerido por cinco editores, sendo que dois são responsáveis pela checagem das matérias.
Os detratores do modelo são muitos. E não sem razão, ao menos à primeira vista. Como saber se as informações são verdadeiras? Como é possível que apenas dois editores chequem a veracidade de matérias produzidas nos mais diversos lugares do planeta? Perguntas óbvias para quem é portador dos antigos paradigmas. Tratemos das duas primeiras perguntas. Elas sempre são as que parecem acertar em cheio qualquer coisa feita em formato copyleft ou open source, porque tocam na questão de quem garante a qualidade. A resposta é simples e desconcertante: ningúem garante. É isso mesmo. Se você escolhe usar, por exemplo, uma distribuição Linux em seu servidor esperando evitar ataques, mas sofre uma invasão, não há a quem culpar - você adotou a solução de tipo aberta por sua conta e risco. Da mesma forma, se você optou por ler uma reportagem feita num jornal comunitário, ou feito de forma aberta, a escolha foi sua - não há uma pessoa que responda com plena responsabilidade se houver erros ou desinfomação intencional.
Antes de abrir um sorriso de descaso, considere também isso: se você ao invés de usar Slackware Linux, preferir alguma versão Windows para servidores e alguma coisa errada acontecer, a Microsoft não é responsável. Se você usa uma versão original do Windows, pegue sua licença de uso e leia-a atentamente. Veja aí que a Microsoft diz que não se resposabiliza se o produto não responder às suas espectativas, se não se adequar à sua necessidade de uso, se não funcionar perfeitamente em sua máquina, nem se você não conseguir realizar as atividades que pretendia. Ou seja, se algo der errado, vc não pode culpar a empresa do Gates. Gastou um dinheirão pra comprar o software e não pode responsabilizar o fabricante (salvo em caso de defeito de fabricação - e se as pessoas realmente fizessem isso, a Microsoft teria recebido de volta todos os seus produtos... hehehehe), e não vai ter suporte pra resolver o abacaxi, a menos que pague mais uma nota pra equipe de suporte da Microsoft.
No caso do jornalismo, a coisa é bem parecida. Vejamos os casos dos veículos mais creditados: nenhum é imaculado. Até o gigante New York Times ficou desconcertado quando um de seus repórteres foi descoberto: ele fraudava, aumentava, criava e distorcia fontes, informações, e dados para suas matéiras, e fez isso por um tempo considerável. Quem se responsabilizou pelos erros e crimes do jornalista? No final, ninguém. Os editores publicaram editorias, reformularam políticas internas, pediram desculpas. O jornal não perdeu credibilidade, e provavelmente ninguém se sentiu particularmente lesado por ter lido uma reportagem e anos depois ter sabido que fora enganado - e prova adicional disso, é que ninguém processou o Times. Outro exemplo que me vem à memória é o caso de Stephen Glass, que foi contado no filme Shattered Glass. Glass era um jovem jornalista de carreira meteórica, que chegou ao time de escritores do The New Republic na casa dos 20 anos. Pra encurtar a história, 27 da 41 matérias publicadas por ele no Republic eram parcialmente ou inteiramente inventadas. Pasmem: ele só foi descoberto na casa dos 41 artigos (e, segundo o filme, só foi desmascarado por causa de um editor "pelinha").
Então, que diferença faz entre um e outro: não são os dois modelos igualmente vulneráveis? Sim, são vulneráveis na mesma medida. A diferença está no modo de lidar com a vulnerabilidade. No caso do paradigma proprietário (os exemplos da Microsoft e do jornalismo tradicional), os erros são escondidos, ou os proprietários tentam minimizar a sua divulgação. Se descobrem uma falha, tentam escondê-la do público até que já disponham de solução - o que pode demorar muito, ou simplismente não interessar. Quem está de fora não pode se meter: no caso do jornal, há uma equipe contratada e há quem seja pago pra tomar conta das coisas, ninguém se mete na estrutura interna; no caso do software proprietário, os programadores independentes jamais terão acesso ao código fonte dos produtos, e nunca vão poder estudá-lo, muito menos corrigí-lo. Como há um dono, ele é o responsável; mas como ele diz num contrado que não pode fazer nada, não há o que fazer, entendeu? Pois é...
O paradigma open source é o inverso. Como não há um dono, todos são responsáveis. No caso dos softwares, como o código é aberto, as falhas são expostas e, portanto, rapidamente reportadas e publicadas. Assim um número maior de programadores/colaboradores tentam corrigir o problema e fazem um esforço conjunto - uma vez que é do interesse coletivo (e de cada um, se me entendem) que o problema seja resolvido. Se alguém faz uma melhoria num programa open source, ela é compartilhada (necessariamente) como toda a comunidade - e a coisa toda crece em escala geométrica, porque ninguém tem que reinventar a roda. Quanto a um jornal open source, corremos um risco na prática, no máximo, igual a dos jornais convencionais. O que muda é que todos podem participar, publicar e checar informações - a idéia base é a de responsabilidade conjunta, requisito fundamental para a cidadania. Quando o leitor não é considerado um mero receptor, mas um colaborador, a relação muda fundamentalmente - ele é convidado a ser crítico, e não para benefício próprio apenas, mas porque isso é importante para o processo - ser crítico aqui realmente muda as coisas.
O que muda no paradigma open source é que ninguém está sozinho. Se seu servidor rodando Slackware deu pau, você pode recorrer a suporte pago oferecido por profissionais (tal como no caso da Microsoft), ou pode recorrer à rede de colaboradores - alguém pode ter tido o mesmo problema, encontrado uma solução e postado o how to na internet (e isso é muito comum). Mesmo que tenha que pagar por suporte, você paga pelo serviço, nunca pelo produto - o que, sem dúvida, faz uma grande diferença no preço - e a solução pode ser compartilhada.
Se nenhum jornal convencinal se interessa por dado problema ou assunto em sua comunidade, região ao área de atuação, se nenhum veículo publica matérias sobre certo assunto, porque esperar, se o público pode tornar-se produtor no modelo de jornalismo-cidadão? A diferença é um veículo que tope publicar. Já o temos: blogs e, há 5 anos, o OhmyNews. E precisamos de mais.
Eu disse que não se podia esperar que uma coisa como o ON surgisse em outro lugar que não na Coréia do Sul. É verdade. A Coréia vem fazendo as coisas direitinho. Primeiro, o governo sul-coreano entendeu, no fim da II Guerra e da Guerra da Coréia, que o fulcro é a educação. E pensou no longo prazo - afinal, milagres existem e sua varinha de condão chama-se trabalho duro -, investiu pesado e primeiro na alfabetização maciça da população (esmagadoramente analfabeta naquele tempo), na educação básica, depois no ensido médio, ténico e tecnológico, e finalmente na pesquisa e universidade. O resultado apareceu: LG, Samsung, Daewo, etc; a Coréia do Sul é o país "eletronicamente mais linkado" do mundo. O Governo e a iniciativa privada estão bancando um projeto que transformará toda Coréia numa super rede de altíssima velocidade - tudo e todos estarão conectados, compatilhado informação por "manilhas" de bites. Mas nem tudo são chips e telas e plasma: junto com isso, vem crescendo a música, as artes plásticas, o cinema (quem viu Old Boy?), o teatro sul-coreano. Posso estar errado, mas acredito que eles entenderam que "coletar informação é o princípio do conhecimento; compartilhar conhecimento é a base de qualquer comunidade".
Outro mundo é possível, outra atitude é necessária. Temos provas mais que suficientes disso.
Abraço.
Artigos no Webinsider sobre o OhmyNews: "OhmyNews, exemplo de jornalismo open source"; e "Um velho novo jornalismo".
Depois desse exercício breve de desconstrução, permanece o fato de que os temas considerados aqui têm sido, basica e curiosamente, dois: software open source e imprensa - temas complexos tratados por um aspirante a blogueiro que não entende nada de TI nem tem formação ou experiência em jornalismo, sob o ponto de vista do desafio de como compartilhar informação e como construir o senso de comunidade no processo criativo, seja ele qual for. De fato, acredito piamente que desenvolvimento passa pelos conceitos de comunidade e partilhamento nos processos, e, graças a D'us!, essa fé é compatilhada por muita gente importante e inteligente. Um dos lugares onde freqüentemente aparecem idéias inovadoras e heterodoxas é o Webinsider. E qual não foi minha supresa, quando passando por lá, vejo duas ou três chamadas de artigos sobre um negócio muito interessante: uma jornal open source. É isso mesmo. Um jornal feito por e com livre colaboração, e que dá certo - a materialização desssa alguma coisa que une os dois temas que andam povoando minha cabeça (e de muito mais gente, é verdade).
O nome é OhmyNews, e nasceu na Coréia do Sul (acho que não poderia ter sido em outro lugar, digo porque mais adiante), e a experiência já conta com 5 anos. A idéia básica é: todo cidadão um repórter, porque todo cidadão é responsável (Guilherme, isso é , ou não é tremendamente calvinista?!). Não é preciso ser jornalista, pertencer a sindicato ou qualquer coisa assim pra publicar no ON. Para colaborar é preciso se inscrever no site, preencher um cadastro e se comprometer com o código de conduta do jornal - o que inclui declarar como a reportagem foi feita, se comprometer a publicar declarações das fontes na íntegra e enviar os arquivos, etc. Desde 2004, o site tem uma versão internacional (em inglês) e recebe cerca de 20 matérias por semana. O esquema todo é gerido por cinco editores, sendo que dois são responsáveis pela checagem das matérias.
Os detratores do modelo são muitos. E não sem razão, ao menos à primeira vista. Como saber se as informações são verdadeiras? Como é possível que apenas dois editores chequem a veracidade de matérias produzidas nos mais diversos lugares do planeta? Perguntas óbvias para quem é portador dos antigos paradigmas. Tratemos das duas primeiras perguntas. Elas sempre são as que parecem acertar em cheio qualquer coisa feita em formato copyleft ou open source, porque tocam na questão de quem garante a qualidade. A resposta é simples e desconcertante: ningúem garante. É isso mesmo. Se você escolhe usar, por exemplo, uma distribuição Linux em seu servidor esperando evitar ataques, mas sofre uma invasão, não há a quem culpar - você adotou a solução de tipo aberta por sua conta e risco. Da mesma forma, se você optou por ler uma reportagem feita num jornal comunitário, ou feito de forma aberta, a escolha foi sua - não há uma pessoa que responda com plena responsabilidade se houver erros ou desinfomação intencional.
Antes de abrir um sorriso de descaso, considere também isso: se você ao invés de usar Slackware Linux, preferir alguma versão Windows para servidores e alguma coisa errada acontecer, a Microsoft não é responsável. Se você usa uma versão original do Windows, pegue sua licença de uso e leia-a atentamente. Veja aí que a Microsoft diz que não se resposabiliza se o produto não responder às suas espectativas, se não se adequar à sua necessidade de uso, se não funcionar perfeitamente em sua máquina, nem se você não conseguir realizar as atividades que pretendia. Ou seja, se algo der errado, vc não pode culpar a empresa do Gates. Gastou um dinheirão pra comprar o software e não pode responsabilizar o fabricante (salvo em caso de defeito de fabricação - e se as pessoas realmente fizessem isso, a Microsoft teria recebido de volta todos os seus produtos... hehehehe), e não vai ter suporte pra resolver o abacaxi, a menos que pague mais uma nota pra equipe de suporte da Microsoft.
No caso do jornalismo, a coisa é bem parecida. Vejamos os casos dos veículos mais creditados: nenhum é imaculado. Até o gigante New York Times ficou desconcertado quando um de seus repórteres foi descoberto: ele fraudava, aumentava, criava e distorcia fontes, informações, e dados para suas matéiras, e fez isso por um tempo considerável. Quem se responsabilizou pelos erros e crimes do jornalista? No final, ninguém. Os editores publicaram editorias, reformularam políticas internas, pediram desculpas. O jornal não perdeu credibilidade, e provavelmente ninguém se sentiu particularmente lesado por ter lido uma reportagem e anos depois ter sabido que fora enganado - e prova adicional disso, é que ninguém processou o Times. Outro exemplo que me vem à memória é o caso de Stephen Glass, que foi contado no filme Shattered Glass. Glass era um jovem jornalista de carreira meteórica, que chegou ao time de escritores do The New Republic na casa dos 20 anos. Pra encurtar a história, 27 da 41 matérias publicadas por ele no Republic eram parcialmente ou inteiramente inventadas. Pasmem: ele só foi descoberto na casa dos 41 artigos (e, segundo o filme, só foi desmascarado por causa de um editor "pelinha").
Então, que diferença faz entre um e outro: não são os dois modelos igualmente vulneráveis? Sim, são vulneráveis na mesma medida. A diferença está no modo de lidar com a vulnerabilidade. No caso do paradigma proprietário (os exemplos da Microsoft e do jornalismo tradicional), os erros são escondidos, ou os proprietários tentam minimizar a sua divulgação. Se descobrem uma falha, tentam escondê-la do público até que já disponham de solução - o que pode demorar muito, ou simplismente não interessar. Quem está de fora não pode se meter: no caso do jornal, há uma equipe contratada e há quem seja pago pra tomar conta das coisas, ninguém se mete na estrutura interna; no caso do software proprietário, os programadores independentes jamais terão acesso ao código fonte dos produtos, e nunca vão poder estudá-lo, muito menos corrigí-lo. Como há um dono, ele é o responsável; mas como ele diz num contrado que não pode fazer nada, não há o que fazer, entendeu? Pois é...
O paradigma open source é o inverso. Como não há um dono, todos são responsáveis. No caso dos softwares, como o código é aberto, as falhas são expostas e, portanto, rapidamente reportadas e publicadas. Assim um número maior de programadores/colaboradores tentam corrigir o problema e fazem um esforço conjunto - uma vez que é do interesse coletivo (e de cada um, se me entendem) que o problema seja resolvido. Se alguém faz uma melhoria num programa open source, ela é compartilhada (necessariamente) como toda a comunidade - e a coisa toda crece em escala geométrica, porque ninguém tem que reinventar a roda. Quanto a um jornal open source, corremos um risco na prática, no máximo, igual a dos jornais convencionais. O que muda é que todos podem participar, publicar e checar informações - a idéia base é a de responsabilidade conjunta, requisito fundamental para a cidadania. Quando o leitor não é considerado um mero receptor, mas um colaborador, a relação muda fundamentalmente - ele é convidado a ser crítico, e não para benefício próprio apenas, mas porque isso é importante para o processo - ser crítico aqui realmente muda as coisas.
O que muda no paradigma open source é que ninguém está sozinho. Se seu servidor rodando Slackware deu pau, você pode recorrer a suporte pago oferecido por profissionais (tal como no caso da Microsoft), ou pode recorrer à rede de colaboradores - alguém pode ter tido o mesmo problema, encontrado uma solução e postado o how to na internet (e isso é muito comum). Mesmo que tenha que pagar por suporte, você paga pelo serviço, nunca pelo produto - o que, sem dúvida, faz uma grande diferença no preço - e a solução pode ser compartilhada.
Se nenhum jornal convencinal se interessa por dado problema ou assunto em sua comunidade, região ao área de atuação, se nenhum veículo publica matérias sobre certo assunto, porque esperar, se o público pode tornar-se produtor no modelo de jornalismo-cidadão? A diferença é um veículo que tope publicar. Já o temos: blogs e, há 5 anos, o OhmyNews. E precisamos de mais.
Eu disse que não se podia esperar que uma coisa como o ON surgisse em outro lugar que não na Coréia do Sul. É verdade. A Coréia vem fazendo as coisas direitinho. Primeiro, o governo sul-coreano entendeu, no fim da II Guerra e da Guerra da Coréia, que o fulcro é a educação. E pensou no longo prazo - afinal, milagres existem e sua varinha de condão chama-se trabalho duro -, investiu pesado e primeiro na alfabetização maciça da população (esmagadoramente analfabeta naquele tempo), na educação básica, depois no ensido médio, ténico e tecnológico, e finalmente na pesquisa e universidade. O resultado apareceu: LG, Samsung, Daewo, etc; a Coréia do Sul é o país "eletronicamente mais linkado" do mundo. O Governo e a iniciativa privada estão bancando um projeto que transformará toda Coréia numa super rede de altíssima velocidade - tudo e todos estarão conectados, compatilhado informação por "manilhas" de bites. Mas nem tudo são chips e telas e plasma: junto com isso, vem crescendo a música, as artes plásticas, o cinema (quem viu Old Boy?), o teatro sul-coreano. Posso estar errado, mas acredito que eles entenderam que "coletar informação é o princípio do conhecimento; compartilhar conhecimento é a base de qualquer comunidade".
Outro mundo é possível, outra atitude é necessária. Temos provas mais que suficientes disso.
Abraço.
Artigos no Webinsider sobre o OhmyNews: "OhmyNews, exemplo de jornalismo open source"; e "Um velho novo jornalismo".
1 Comments:
Oi meu lindo gostei do seu blog depois visite o meu: femininoXfeminismo.blogspot.com
Bjs. K
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